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Projeto Rio Mais Leite inicia os atendimentos de manejo produtivo

  • Regina Groenendal
  • 23 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 30 de jul.

Ações incluem diagnóstico nutricional, coleta de solo e orientações para redução de custos e aumento da produtividade leiteira



A primeira rodada de atendimentos de manejo produtivo do Projeto Rio Mais Leite, realizada nos meses de junho e julho de 2025, beneficiou cerca de 100 propriedades rurais nos municípios de Paty do Alferes, Rio das Flores, Paraíba do Sul, Barra do Piraí e Pinheiral.


A ação foi conduzida pelo técnico em agropecuária Diogo Peralta, consultor do Instituto BioSistêmico (IBS), organização responsável pela execução do projeto no estado do Rio de Janeiro.


O objetivo dessa etapa foi compreender como os produtores estão realizando a alimentação dos rebanhos, considerando o uso de volumoso, concentrado, pastagens e suplementação mineral. A partir desse diagnóstico, foram feitos ajustes nas dietas dos animais, otimizando o uso dos ingredientes e reduzindo os custos de produção sem comprometer o desempenho do rebanho.


“Com base nas informações coletadas, conseguimos orientar os produtores para uma alimentação mais eficiente, equilibrando a dieta e ajustando a mineralização do rebanho. Em muitos casos, conseguimos reduzir custos com ração concentrada sem perder produtividade”, destaca Diogo.


Além da parte nutricional, também foi realizada a coleta de amostras de solo em áreas destinadas à produção de volumoso para o verão, como piquetes, capineiras e silagens. Os resultados permitirão a recomendação de adubações adequadas, aumentando a produtividade forrageira das propriedades atendidas.


Segundo o técnico, muitos produtores não contam com acompanhamento especializado, o que pode levar a equívocos na formulação da dieta dos animais. “Há situações em que o gado é subalimentado, perdendo potencial produtivo, e outras em que a alimentação é mais cara do que o necessário, impactando diretamente a rentabilidade da atividade”, explica.


Os desafios se repetem também nas áreas de cultivo: uso incorreto de adubos, escolha inadequada da época de plantio, falhas no preparo do solo e na colheita. “Esses erros comprometem a produção de alimento para o rebanho e geram prejuízos financeiros importantes. Por isso o acompanhamento técnico do projeto terá um papel fundamental para o desenvolvimento das propriedades”, afirma o consultor.


Com foco na melhoria da produtividade, redução de custos e qualificação técnica dos produtores, o Projeto Rio Mais Leite segue com suas próximas etapas de acompanhamento nas regiões atendidas, reforçando o papel do atendimento técnico como ferramenta estratégica para o desenvolvimento da pecuária leiteira fluminense.


Sobre o Projeto Rio Mais Leite


Concebido e executado pelo Instituto BioSistêmico, o projeto Rio Mais Leite conta com recursos da Fundação Zoetis e tem como foco o desenvolvimento da pecuária leiteira em 100 propriedades leiteiras com perfil agricultura familiar, na região dos municípios de Valença e Volta Redonda, situados no Sul do Estado do Rio de Janeiro.


A iniciativa envolve ações de assistência tecnológica organizadas em quatro eixos: boas práticas, manejo reprodutivo, manejo nutricional, manejo sanitário e boas práticas no processamento de queijos artesanais.


O projeto utiliza a metodologia CheckMilk, que inclui uma plataforma digital com sistema de gestão e aplicativo de apoio ao trabalho das equipes técnicas e dos produtores, oferecendo suporte contínuo à rotina das propriedades.

 
 
 

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