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Instituto BioSistêmico e Fundação Zoetis iniciam o Projeto Rio Mais Leite

  • Regina Groenendal
  • 12 de mar.
  • 2 min de leitura
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Sensibilizações promovidas pelo Instituto BioSistêmico (IBS) nos meses de fevereiro e março marcaram o início das atividades do Projeto Rio Mais Leite, no Sul Fluminense. Com o objetivo de ampliar o alcance da assistência técnica e promover a profissionalização da pecuária leiteira, as ações envolveram visitas estratégicas a municípios com forte tradição na produção de leite.


Ao todo, cinco municípios aderiram à proposta: Paty do Alferes, Rio das Flores, Barra do Piraí, Pinheiral e Paraíba do Sul. Em Paty do Alferes, considerado município focal da região, cerca de 45 produtores foram mobilizados, muitos deles já impactados por iniciativas anteriores em parceria com o Sebrae. Nesta etapa de sensibilizações, a equipe do IBS buscou dialogar com instituições locais e mapear os produtores com maior carência de suporte técnico.


Segundo o médico veterinário Matheus Henrique Magalhães, coordenador técnico de projetos de pecuária do IBS, a ausência de assistência técnica nesses locais reforçou a importância da iniciativa. “Os produtores receberam muito bem a proposta. Em muitos casos, o projeto representa um impulso para retomar o desenvolvimento da pecuária leiteira regional”, explica.


A região escolhida para a expansão do Rio Mais Leite não foi aleatória. Com características geográficas que dificultam a mecanização e favorecem produções familiares, o Sul Fluminense possui propriedades de pequeno porte e uma expressiva vocação para a pecuária leiteira e a agroindústria de queijos. Dois grandes laticínios, Lactalis e Piracanjuba, operam na região, além de diversas queijarias artesanais.


Outro diferencial é a presença de centros de formação em ciências agrárias, como as faculdades de Medicina Veterinária em Valença e Vassouras, que contribuem para o fortalecimento do território como um polo produtivo com potencial técnico e científico.


O Rio Mais Leite chega para promover o acesso dos produtores a tecnologias e metodologias voltadas ao melhoramento genético, boas práticas de manejo, sustentabilidade ambiental e aumento da produtividade. O foco é apoiar o fortalecimento da identidade da região como referência na produção leiteira de qualidade.


“Queremos colaborar para que esses territórios sejam valorizados e tecnificados, respeitando suas particularidades. O Sul Fluminense já tem relevância no cenário estadual, e o projeto chega para potencializar esse protagonismo com base técnica e sustentável”, destaca Matheus.


Sobre o Projeto Rio Mais Leite


Concebido e executado pelo Instituto BioSistêmico, o projeto Rio Mais Leite conta com recursos da Fundação Zoetis e tem como foco o desenvolvimento da pecuária leiteira em 100 propriedades leiteiras com perfil agricultura familiar, na região dos municípios de Valença e Volta Redonda, situados no Sul do Estado do Rio de Janeiro.


A iniciativa envolve ações de assistência tecnológica organizadas em quatro eixos: boas práticas, manejo reprodutivo, manejo nutricional, manejo sanitário e boas práticas no processamento de queijos artesanais.


O projeto utiliza a metodologia CheckMilk, que inclui uma plataforma digital com sistema de gestão e aplicativo de apoio ao trabalho das equipes técnicas e dos produtores, oferecendo suporte contínuo à rotina das propriedades.

 
 
 

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